Archive for the ‘The Beatles’ Category

OST Across The Universe (Deluxe Edition)

julho 8, 2008

Aí está! A trilha sonora do musical Across The Universe, com Joe Cocker e Bono Vox…

Algumas amostras, em cima do Across The Universe, em baixo Original dos Beatles :

Girl

Hold Me Tight

All My Loving

All You Need Is love

Faixas:

  1. Girl” — Sturgess
  2. Hold Me Tight” — Wood
  3. All My Loving” — Sturgess
  4. I Want To Hold Your Hand” — Carpio
  5. With A Little Help From My Friends” — Anderson, Sturgess
  6. It Won’t Be Long” — Wood
  7. I’ve Just Seen A Face” — Sturgess
  8. Let It Be (long version)” — Mitchum, Woods
  9. Come Together” — Cocker
  10. Why Don’t We Do It In The Road?” — Fuchs
  11. If I Fell” — Wood
  12. I Want You (She’s So Heavy)” — Anderson, Carpio, Fuchs
  13. Dear Prudence” — Anderson, Fuchs, Sturgess, Wood, Sturgess
  14. Flying” — Secret Machines
  15. Blue Jay Way” — Secret Machines
  16. I Am The Walrus” — Bono, Secret Machines
  17. Being For The Benefit Of Mr. Kite!” — Izzard
  18. Because” — Anderson, Carpio, Fuchs, McCoy, Sturgess, Wood
  19. Something” — Sturgess
  20. Oh! Darling” — Fuchs, McCoy
  21. Strawberry Fields Forever” — Anderson, Sturgess
  22. Revolution” — Sturgess
  23. While My Guitar Gently Weeps” — McCoy
  24. Across the Universe” — Sturgess
  25. Helter Skelter” — Fuchs
  26. Happiness Is A Warm Gun” — Anderson, Hayek
  27. Blackbird” — Wood
  28. Hey Jude” — Anderson
  29. Don’t Let Me Down” — Fuchs, McCoy
  30. All You Need Is Love” — Carpio, Fuchs, McCoy, Sturgess
  31. Lucy In The Sky With Diamonds” — Bono, The Edge


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Acharam entrevista perdida dos Beatles

julho 2, 2008

Não tem jeito, os Beatles são notícia até quando encontram lenços de papel usados por eles. Quando acham uma entrevista dada pela banda para a TV escocesa em abril de 1964, então, sai de baixo! Um cinéfilo de Londres descobriu o bate-papo ao examinar 64 latas de filme que estavam guardadas numa garagem no sul da capital inglesa. A entrevista, segundo a BBC, aconteceu logo após os Bealtes voltarem dos Estados Unidos, onde provocaram furor entre os fãs e tocaram no Ed Sullivan Show.

De acordo com o site Omelete, a Radio 4 da BBC transmitiu a entrevista nesta terça (2). Um dos pontos mais interessantes é o comentário de Paul McCartney e John Lennon quanto à colaboração de ambos na composição das músicas. McCartney diz que o normal era o trabalho em dupla, mas que algumas vezes Lennon surgia com uma música pronta e eles ainda assim diziam que era uma composição dos dois.

E já que estamos remexendo no baú dos Beatles, é preciso registrar que no dia 1 de julho de 1966 os Beatles davam o primeiro de três shows no Budokan Hall, em Tóquio, no Japão. Aí embaixo você vê Paul McCartney lutando com o microfone durante “Paperback Writer”, em um desses concertos.

Roubado de: Orelhada

The Beatles: Let it Be

junho 20, 2008


Let It Be é o décimo terceiro e último álbum lançado pelo grupo inglês de rock The Beatles. Gravado em janeiro de 1969, o álbum foi somente lançado em maio de 1970 junto com o documentário de mesmo nome. Inicialmente se chamaria Get Back.

Get Back

Em 1969, Paul teve a idéia de gravar o álbum e documentário Get Back (volte, em português) planejado para ser uma “volta às raízes”. Paul tinha grande vontade de ver os Beatles tocando ao vivo novamente, idéia que não agradava ao resto da banda. E em comum acordo eles resolveram gravar um álbum como se fosse ao vivo, assim como foi feito no primeiro álbum dos Beatles, Please Please Me. Para isso até fizeram uma foto no mesmo local da capa de Please Please Me só que agora um pouco mais velhos.

As música foram gravadas em Twickenham Studios e no final, os Beatles gravaram 7 músicas em uma espécie de mini-show no telhado dos estúdios da Apple em Saville Row, até a polícia pedir para o grupo parar, visto o tumulto nas ruas. Foi a última apresentação pública dos Beatles, em 30 de Janeiro de 1969.

Resolveram engavetar Get Back, até que o documentário ficasse pronto. Mas a filmagem captou menos uma banda voltando às origens do que um grupo se esfacelando.

Após alguns meses separados, em Julho resolveram terminar sua carreira de maneira digna. Chamaram George Martin e gravaram Abbey Road, o último disco “oficial”.

Let It Be

A última sessão de estúdio dos Beatles foi em 3 de Janeiro de 1970, quando Paul, George e RingoGet Back. Dois meses depois, John deu as fitas de Get Back para o produtor estadunidense Phil Spector “retrabalhar”. encontraram-se para terminar “I Me Mine”, de Harrison, que entraria em

Spector pegou uma “jam session“, “Dig It”, e outras conversas entre as gravações, alongou “I Me Mine”, desacelerou e acrescentou cordas a “Across The Universe” e colocou cordas e coral em “The Long And Winding Road”. “Get Back” também foi editada, com a parte em que Paul fala, como um bluesman, cortada.

Spector remixou tudo e transformou Get Back em Let It Be. O álbum foi lançado em maio, em um box-set com um livro, cheio de fotos da gravação. Vendeu muito pouco e a edição foi recolhida, sendo relançada em seguida com uma capa normal.

Diversas gravações feitas nas sessões de Get Back nunca foram lançadas oficialmente mas fizeram parte de vários álbuns bootlegs.

Let It Be… Naked

Paul não soube da ação e pediu a Spector para refazer suas canções – mas não foi ouvido. Embora John tivesse gostado do resultado, Paul detestou-o, e em 2003 lançou o álbum que ele queria, Let It Be… Naked, sem todas as alterações e mixagens. As conversas e “jam sessions” aparecem num disco extra, com 21 minutos: Fly on the Wall (Mosca na Parede).

Faixas

A maioria das canções tem a participação do tecladista Billy Preston, que os Beatles conheceram em Hamburgo.

  1. Two of Us (LennonMcCartney) ouça
  2. Dig a Pony (Lennon-McCartney)
  3. Across the Universe (Lennon-McCartney)
  4. I Me Mine (Harrison)
  5. Dig It (Lennon-McCartney-Harrison-Starr)
  6. Let It Be (Lennon-McCartney)
  7. Maggie Mae (tradicional,arranjo por Lennon-McCartney)
  8. I’ve Got a Feeling (Lennon-McCartney)
  9. One After 909 (Lennon-McCartney)
  10. The Long and Winding Road (Lennon-McCartney)
  11. For You Blue (Harrison)
  12. Get Back (Lennon-McCartney)

Curiosidades

  • A canção Across the Universe foi composta por John Lennon durante a viagem à Índia em 1968. A primeira versão contou com um coro feminino de duas fãs que estavam na frente do estúdio em Abbey Road naquele dia. Uma delas era a garota brasileira Lizzie Bravo.[1]Apple Scrufs, em 1970. George compôs e gravou uma música em homenagem a elas,
  • One After 909 foi composta por John e Paul quando estes ainda eram adolescentes em Liverpool, e gravada especialmente para o projeto Get Back.
  • A última canção gravada pelos Beatles foi I Me Mine, de George Harrison, em 3 de Janeiro1970. A letra é uma crítica ao egoísmo humano. de
  • Ao final da música Get Back, Paul agradece os aplausos de Maureen, esposa de Ringo (Thanks, Mo!) e John tem a palavra final por alguns segundos: – Eu gostaria de agradecer a todos em nome do grupo, e espero que passemos na audição!
  • “Across the Universe” também foi regravada pelo cantor britânico David Bowie com a participação de John Lennon.

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FIM

Across The Universe (2007)

junho 19, 2008

– Voltei ao passado?
Isso foi o que eu me perguntei ao escutar o novo álbum do Judas Priest. Não quero dizer que o som é ultrapassado, muito pelo contrário, posso dizer que o rock continua vivo!
O ruim(ou talvez bom) é que o rock voltou a ser “underground”, mas agora não é discriminado pelos pais dos adolescentes dos anos 60/70, e sim pelos adolescentes dos anos 2000!
Está acontecendo a mesma coisa, os adolecentes estão escutando Black Music… Só que a black de hoje não é o rock, e é o Hip Hop…
Vamos esperar o Messias do Rock! Aquele que tornará o rock “Popular” again… o som que todos gostarão!
Assim, você irá caminhar na rua, e não irá ver menininhas dançando o créu… mas imitando a Doro!
Emos não existirão, mas haverá aqueles que escutarão Skid Row, Aerosmith e Whitesnake…
Para os cult’s sempre haverá o progressivo… e para a “massa” o Pop Rock(original)!

Mas… chega de sonhos… vamos continuar o assunto…
Posso estar tendo a mesma sensação que meu pai, com 18 anos, sentiu ao escutar o The Wall no seu lançamento.
Estou escutando um clássico do rock! Não é o Lado Negro, nem Londres Chamando… e muito menos a banda do Sargento Pimenta…
É o novíssimo Nostradamus!
Eu não entendo nada de rótulos… mas digamos que seria uma mistura de Doom, Speed, Folk, Progressivo e Ópera(não acreditem nisso)

Baixe o Nostradamus!!!

Mas… Novas versões também são bem-vindas…



Site Oficial:
www.sonypictures.com/acrosstheuniverse/

Across the Universe é uma produção norte-americana de 2007 dirigida por Julie Taymor, de Frida. O filme retrata os anos 60, com suas lutas, guerras e paixões, ambientando toda uma época através da obra dos Beatles. O elenco tem jovens talentos que interpretam e cantam, como o do inglês Jim Sturgess, a americana Evan Rachel Wood e o também inglês Joe Anderson. O filme também conta com algumas participações especiais de Bono Vox do U2 e Joe Cocker, Salma Hayek.

O filme é uma grande produção, as musicas ficaram perfeitas, versões com vozes femininas ficaram tri boas… Só de ter o Joe Cocker tu tira uma base… e tem o Bono pra quem gosta 🙂 … Eu não gosto muito de musicais… tenho trauma dos filmes bestas da Disney, mas estou curando-o com The Wall, Across The Universe, The Dark Side of The Rainbow e Tenacious D…

Sinopse

O filme começa em Liverpool, de onde o inglês Jude (Jim Sturgess) decide partir para os EUA em busca de seu pai. Lá, ele conhece um estudante rebelde, e se apaixona por sua irmã (Evan Rachel Wood). Esta por sua vez, acaba envolvendo com emergentes movimentos de contra-cultura, da psicodelia aos protestos contra a Guerra do Vietnã. Em meio às turbulências da época, Jude e Lucy vão passar por situações que colocam sua paixão em cheque.

Elenco

Trilha Sonora

“Girl” Interpretada por Jim Sturgess

Helter Skelter” Interpretada por Dana Fuchs

Hold Me Tight” Interpretada por Jim Sturgess, Evan Rachel Wood, Lisa Hogg

All My Loving” Interpretada por Jim Sturgess

I Want To Hold Your Hand” Interpretada por TV Carpio

With A Little Help From My Friends” Interpretada por Joe Anderson, Jim Sturgess & Dorm Buddies

It Won’t Be Long” Interpretada por Evan Rachel Wood

I’ve Just Seen A Face” Interpretada por Jim Sturgess

Let It Be” Interpretada por Carol Woods, Timothy T. Mitchum

Come Together” Interpretada por Joe Cocker, Martin Luther

“Why Don’t We Do It In The Road” Interpretada por Dana Fuchs

If I Fell” Interpretada por Evan Rachel Wood

“I Want You” Interpretada por Joe Anderson

Dear Prudence” Interpretada por Dana Fuchs, Jim Sturgess, Evan Rachel Wood, TV Carpio

“Flying” Interpretada por The Secret Machines

“Blue Jay Way” Interpretada por The Secret Machines

“I Am The Walrus” Interpretada por Bono

“The Benefit Of Mr. Kite” Interpretada por Eddie Izzard

Because” Interpretada por Evan Rachel Wood, Jim Sturgess, Joe Anderson, Dana Fuchs, TV Carpio, Martin Luther

Something” Interpretada por Jim Sturgess

“Oh Darling” Interpretada por Dana Fuchs, Martin Luther

Strawberry Fields Forever” Interpretada por Jim Sturgess, Joe Anderson

“Revolution” Perfomed by Jim Sturgess

While My Guitar Gently Weeps” Interpretada por Martin Luther

“Happiness Is A Warm Gun” Interpretada por Joe Anderson

Blackbird” Interpretada por Evan Rachel Wood

Hey Jude” Interpretada por Joe Anderson

“Don’t Let Me Down” Interpretada por Dana Fuchs

All You Need Is Love” Interpretada por Jim Sturgess, Dana Fuchs

Lucy In The Sky With Diamonds” Interpretada por Bono

  • Nos EUA a trilha sonora do filme foi lançada em três versões, a primeira com 16 canções, uma segunda com 29 canções, e a última, com 31 (as duas músicas incluídas são “I Want You (She’s So Heavy)” and “Why Don’t We Do It In The Road?”), foi disponibilizada apenas em lojas específicas ou para download no itunes.

Curiosidades

  • Salma Hayek, que já trabalhou com a diretora Julie Taymor em Frida (2002), pediu para participar do filme, mesmo que fosse em um papel pequeno.
  • Os nomes de todos os personagens – assim como o título do filme – foram retirados de canções dos Beatles.
  • 90% das canções foram gravadas ao vivo nos sets de filmagens, sem qualquer dublagem feita em estúdio durante a pós-produção.
  • A cena em que Evan Rachel Wood canta “If I Fell” foi gravada logo em sua 1ª tentativa.
  • Versões preliminares do roteiro previam a presença de um carcereiro chamado Sgt. Pepper, que seria seguido pela Sgt. Pepper Lonely Hearts Club Band. O personagem foi descartado na versão final do roteiro.
  • Durante a canção “With a Little Help From My Friends” pode ser visto um grande pôster da atriz Brigitte Bardot. Trata-se de uma referência à conhecida obsessão que John Lennon tinha pela atriz.

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Legenda: Português, Inglês.

The Beatles: Abbey Road

junho 18, 2008


PAUL IS DEAD… PAUL IS DEAD… PAUL IS DEAD
Abbey Road
é o 12° e penúltimo álbum dos Beatles. Foi publicado em 26 de setembro de 1969, levando o mesmo nome de uma rua de Londres onde ficava o estúdio Abbey Road. Foi produzido e orquestrado por George Martin para a Apple Records.

Apesar de ter sido o penúltimo álbum lançado pela banda, foi o último a ser gravado. As músicas do último disco lançado pelos Beatles, Let It Be, foram gravadas alguns meses antes das sessões que deram origem a Abbey Road. O álbum é considerado um dos melhores do grupo e parecia que os momentos de turbulências tinham passado e tudo havia voltado ao normal entre eles.

George Martin considera Abbey Road o melhor disco que os Beatles fizeram. E não é por menos: ele é o mais bem acabado de todos, um dos mais cuidadosamente produzidos (comparável somente a Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band). Sua estrutura foi bastante pensada e discutida, e as visões discordantes dos integrantes da banda só contribuíram para a riqueza da criação final.

Também foi em Abbey Road que George Harrison se firmou como um compositor de primeira linha. Após anos vivendo sob a sombra de John Lennon e Paul McCartney, ele finalmente emplacou dois grandes sucessos com este álbum: Here Comes the Sun e Something. Ambas foram regravadas incessantemente ao longo dos anos, sendo que Something chegou a ser apontada como a segunda música mais interpretada no mundo, atrás somente de Yesterday, também dos Beatles.

Este disco foi marcado pelo uso de novos recursos tecnológicos que estavam surgindo na época. Um deles foi o sintetizador Moog, que começava a ser utilizado em maior escala dentro do rock. Ele possibilitava que virtualmente qualquer som fosse gerado eletronicamente. O Moog pode ser notado claramente em músicas como Here Comes the Sun e Because. Por seu trabalho em Abbey Road, os engenheiros de som Geoff Emerick e Phillip McDonald ganharam o Grammy.


Lista das Faixas

  • Todas as canções escritas por Lennon/McCartney, exceto onde indique o contrário:
  1. Come Together” — 4:20
  2. Something” (Harrison) — 3:03
  3. Maxwell’s Silver Hammer” — 3:27
  4. Oh! Darling” — 3:26
  5. Octopus’s Garden” (Starr) — 2:51
  6. I Want You (She’s So Heavy)” — 7:47
  7. Here Comes the Sun” (Harrison) — 3:05
  8. Because” — 2:45
  9. You Never Give Me Your Money” — 4:02
  10. Sun King” — 2:26
  11. Mean Mr. Mustard” — 1:06
  12. Polythene Pam” — 1:12
  13. She Came in Through the Bathroom Window” — 1:57
  14. Golden Slumbers” — 1:31
  15. Carry That Weight” — 1:36
  16. The End” — 2:19
  17. Her Majesty” – 0:23

Origens do álbum

Após as desastrosas sessões de gravação do álbum então chamado de Get Back (mais tarde intitulado Let It Be para publicação), Paul McCartney sugeriu ao produtor George Martin que os Beatles se reunissem e fizessem um álbum “como nos velhos tempos… como a gente fazia antes”, gravado ao vivo, sem overdubs e, logicamente, livres dos conflitos que começaram com as sessões de The Beatles (mais conhecido como Álbum Branco). Martin aquiesceu, mas com a condição que a banda se comportasse “como nos velhos tempos”, e o resultado final foi este álbum, considerado por muitos críticos como o melhor da banda.

Quando foi gravado na época do vinil, o álbum tinha dois lados bem distintos entre si, a fim de agradar tanto a Paul McCartney como a John Lennon individualmente. O lado um, que ia de “Come Together” a “I Want You”, e foi feito para agradar a Lennon, é uma coleção de faixas individuais, enquanto que o lado dois (para agradar a McCartney) contém uma longa coletânea de curtas composições que seguem sem interrupção. A seqüência de juntar músicas inacabadas criadas por McCartney e Lennon em um enorme pout-pourri foi uma das grandes criações de Paul dentro dos Beatles, senão a maior. No entanto, assim como Sgt. Pepper’s, considerar Abbey Road um disco conceitual é um engano.

Sobre as músicas

  1. “Come Together” (Lennon/McCartney) – A música que abre Abbey Road é uma das marcas registradas de John Lennon. Ela foi feita a pedido do guru do LSD, Timothy Leary, que concorreria a governador da Califórnia. A inspiração política não veio, mas Lennon terminou a música e a incluiu no disco. A “luz” veio de uma canção de Chuck Berry, da qual John copiou inclusive parte de um verso. No entanto, o arranjo dos Beatles é mais arrastado, onde o baixo se sobressai, com toques marcantes de guitarra. Anos depois, Lennon admitiu a “influência” e foi levado à Justiça, mas a ação acabou em um acordo.
  2. “Something” (Harrison) – A famosa balada de George Harrison é considera por muitos como o ponto alto do primeiro lado do disco. Ela representou, para críticos, a maturidade de George como compositor, marcada por uma melodia belíssima e pelo famoso estilo de guitarra do “beatle místico”. Primeira música de Harrison a ser lado A de um single, “Something” foi regravada por Frank Sinatra, que a considerava uma das grandes canções de amor da segunda metade do século 20, e que, ironicamente, atribua a autoria da canção à dupla Lennon/McCartney. Já Michael Jackson, que nos anos 80 comprou os direitos das músicas Lennon/McCartney, confidenciou a Harrison que gostaria de ter a balada em seu catálogo.
  3. “Maxwell’s Silver Hammer” (Lennon/McCartney) – Esta canção de McCartney foi um dos motivos de brigas durante as sessões – fato confirmado por fontes oficiais e não-oficiais. Segundo consta, os outros beatles reclamaram do tempo levado para a gravação (três dias inteiros). Paul argumentava que apenas queria “tudo dando certo”. Apesar da melodia agradável, “Maxwell’s Silver Hammer” conta, através de versos cheios de humor negro, a história de um maníaco homicida. Paul estava convencido de que ela seria um sucesso, o que acabou não ocorrendo.
  4. “Oh! Darling” (Lennon/McCartney) – Esta canção de Paul é mais uma brincadeira ao estilo dos anos 50 do que uma composição a ser levada a sério. Toda a banda parece se divertir, e a qualidade dos Beatles como músicos fizeram de “Oh! Darling” um número famoso. Para poder realizar o vocal gritado e rasgado que caracteriza a música, McCartney realizava apenas uma gravação dela por dia, no início da manhã, para que sua voz tivesse a força necessária.
  5. “Octopus’s Garden” (Starkey) – Segunda colaboração de Ringo Starr para a banda como compositor (a primeira havia sido Don’t Pass Me By, do “Álbum Branco“). A exemplo da primeira, esta canção tem uma melodia fácil e uma letra um tanto tola, mas a simpatia de Ringo e a competência dos outros Beatles em acompanhá-lo tornaram “Octopus’s Garden” um número muito querido entre os fãs ao longo dos anos. Embora o baterista já tivesse tido duas músicas cantadas por ele nas paradas de sucesso (“Yellow Submarine” e “With a Little Help from My Friends”), essa foi a primeira e única vez que Ringo faria sucesso com uma composição sua nos Beatles.
  6. “I Want You (She’s So Heavy)” (Lennon/McCartney) – A composição menos convencional de John Lennon em Abbey Road. Uma das músicas mais longas dos BeatlesBlues levam “I Want You” para um outro nível. Muitos críticos a consideram como uma música de rock progressivo, por sua estrutura e duração. Detalhe: o fim abrupto editado por John foi especulado representar a morte súbita de Paul, em 1966. Outra versão é de que o rolo de fita teria acabado durante a gravação. (com 7 minutos e 47 segundos), é formada por duas melodias inacabadas, unidas em uma só canção. Teoricamente esta é uma canção de amor, mas a fúria e a levada de
  7. “Here Comes the Sun” (Harrison) – Este é outro grande sucesso de George Harrison em Abbey Road, regravado inúmeras vezes ao longo dos anos. O clima cheio de otimismo desta música tem uma explicação: ela foi composta no jardim da casa de Eric Clapton, em um dia que Harrison tirou para descansar dos problemas vividos na gravadora Apple. Na letra, o “longo e frio inverno” representa a empresa. Aqui pode se notar a presença forte do sintetizador Moog, muito usado em Abbey Road.
  8. “Because” (Lennon/McCartney) – Considerada uma das mais belas harmonias da história do rock, comparável aos grandes momentos dos Beach Boys. Na gravação, as vozes de John, Paul e George entram cada uma em três canais, criando uma sonoridade peculiar. É a introdução perfeita para o medley que começa em seguida. Curiosidade: Because é a trilha sonora dos créditos finais de Beleza Americana (1999), filme de Sam Mendes.
  9. “You Never Give Me Your Money” (Lennon/McCartney) – Aqui começa a grande obra de Abbey Road, o pout-pourri formado pelas canções inacabadas de John Lennon e Paul McCartney. Esta foi criada por Paul e dividi-se, na verdade, em três cançonetas distintas: em “You Never Give Me Your Money”, a letra é pessimista e mal disfarça sua insatisfação com os rumos da banda, principalmente os financeiros – culpando seu agente na época, Allen Klein. Logo em seguida entra “Magic Feeling”, que é sobre estar desempregado e sem perspectivas de futuro e logo após entra “One Sweet Dream”, que descreve um sonho dourado. E para finalizar, uma frase com rima, onde os Beatles contam até sete e dizem que “todas as crianças boazinhas vão pro céu”.
  10. “Sun King” (Lennon/McCartney) – Um número curioso criado por Lennon, formado pelo verso “Here comes the Sun King” (“Lá vem o Rei-Sol”), seguido por várias palavras em Espanhol, Italiano e outras simplesmente inventadas, sem nenhuma conexão entre si. Os vocais lembram Because, mas não são tão elaborados.
  11. “Mean Mr. Mustard” e “Polythene Pam”(Lennon/McCartney) – Ambas as músicas são de Lennon e foram compostas na Índia, durante o retiro do grupo em fevereiro de 1968. Com um tempo de valsa e uma letra bem-humorada, Mean Mr. Mustard descreve um sovina das ruas de Londres, cuja irmã seria a Polythene Pam da canção seguinte. Para compor “Polythene Pam”, Lennon se inspirou no encontro que tivera anos antes com um amigo poeta de Liverpool e sua mulher. Na ocasião, ela estava vestida com uma roupa de polietileno.
  12. “She Came in Through the Bathroom Window” (Lennon/McCartney) – A origem desta canção de Paul McCartney nunca foi confirmada. Reza a lenda que, em Nova Iorque, Linda deu sua filha Heather, então uma criança pequena, para o namorado Paul cuidar enquanto ia ao trabalho. Quando Linda voltou ao apartamento, o músico estaria tão drogado (especula-se, de heroína – ele nunca admitiu ter usado a droga) que não deixava a futura mulher abrir a porta. Ela então teve de usar a escada de incêndio e entrar pela janela do banheiro. Verdade ou não, esta história rendeu um dos Rocks mais interessantes da carreira de Paul nos Beatles, com uma letra cheia de signos e gozações.
  13. “Golden Slumbers” e “Carry That Weight” (Lennon/McCartney) – Estas são duas das mais conhecidas músicas de McCartney em Abbey Road. A primeira foi criada após o beatle ter visto em um livro a letra de uma canção homônima, criada no século XVII. Já que não teria problemas com os direitos autorais, Paul resolveu criar sobre a letra antiga uma melodia semelhante, uma vez que a letra era sobre um tema de ninar crianças. A versão que está no disco tem McCartney ao piano, acompanhado de Ringo na bateria e uma orquestra com cordas e sopros. “Carry That Weight” segue logo após, e é composta de apenas dois versos cantados pelos quatro beatles, com um arranjo semelhante ao da música anterior. No meio, ela ainda tem uma volta ao tema de “You Never Give Me Your Money”. As duas canções têm presença constante nos mais recentes shows de Paul McCartney.
  14. “The End” (Lennon/McCartney) – O título desta música de Paul McCartney diz tudo: ela não só fecha o disco, mas também a carreira dos Beatles antes da separação. Os destaques dela são o solo de bateria de Ringo (o único de sua carreira, e um dos primeiros registrados na história do rock) e o verso final, considerado o epitáfio da banda, que diz: “And in the end/The love you take/Is equal to the love you make” (“e no fim/o amor que você leva/é igual ao amor que você faz”).
  15. “Her Majesty” (Lennon/McCartney) – Esta é a “faixa escondida” de Abbey Road. Ela surge após um silêncio de 14 segundos, no fim de The End, e dura apenas 23 segundos, com Paul cantando acompanhado do violão. Originalmente ela estava entre as músicas “Mean Mr. Mustard” e “Polythene Pam” (O primeiro acorde da faixa é na verdade a última nota de “Mean Mr. Mustard”, e a música acaba abruptamente porque ela emendaria com o primeiro acorde de “Polythene Pam”), mas como Paul não gostou da posição original da música, pediu para o engenheiro de som retirá-la e ele a colocou no final da fita matriz, onde ficou e acabou saindo no LP assim mesmo. Ela foi criada por Paul após os Beatles terem recebido os títulos de Membros do Império Britânico (MBE) das mãos de Elisabeth II, em 1965. Na primeira edição do disco, ela não foi creditada na capa do LP (vinil), apesar de vir creditada no selo do disco vinil.

Capa

A famosa fotografia da capa do álbum foi tirada do lado de fora dos estúdios Abbey Road em 8 de agosto de 1969 por Iain Macmillan. A sessão de fotos durou dez minutos e foram feitas seis fotos. Paul McCartney escolheu a que achou melhor. A foto foi objeto de rumores e teorias de que Paul estaria morto, vítima de um acidente de moto em 1966. Apesar de ter sido apenas uma brincadeira e puro marketing do grupo, a “lenda” ainda é assunto de alguns beatlemaníacos. Na capa do LP, os Beatles estão atravessando a rua em uma faixa de segurança a poucos metros do Estúdio Abbey Road, e ficou marcada para sempre para muitas pessoas.

A foto conteria supostas “pistas” que dariam força ao rumor de que Paul estava morto: Paul está descalço, fora de passo com os outros, está de olhos fechados, tem o cigarro na mão direita, apesar de ser canhoto, e a placa do carro estacionado é “281F”, supostamente referindo-se ao fato de que McCartney teria 28 anos se (if em inglês) estivesse vivo. (O “I” em “28IF” é realmente um “1,” mas isso é difícil de se ver na capa. Um contra-argumento é que Paul tinha somente 27 anos no momento da publicação de Abbey Road, embora alguns interpretem isso como “ele teria um dia 28 anos se ele estivesse vivo”.) Os quatro Beatles na capa, segundo o mito “Paul está morto”, representariam o Padre (John, cabelos compridos e barba, vestido de branco), o responsável pelo funeral (Ringo, em um terno preto), o Cadáver (Paul, em um terno, mas descalço – como um corpo em um caixão), e o coveiro (George, em jeans e uma camisa de trabalho denim). Além disso há um outro carro estacionado, de cor preta, de um modelo usado para funerais. O homem de pé na calçada, à direita, é Paul Cole, um turista dos EUA que só se deu conta que estava sendo fotografado quando viu a capa do álbum meses depois.

Curiosidades

  • Durante as gravações de Abbey Road, o engenheiro de som Geoff Emerick fumava muito os cigarros da marca Everest. Por algum tempo, ficou decidido entre os Beatles que este seria o nome do disco.
  • Abbey Road é o álbum mais vendido dos Beatles.
  • Esse foi mais um trabalho dos Beatles envolvendo o polêmico número nove. Sintomaticamente encerrando a carreira dos Beatles (Abbey Road = 9 letras), segue a linha de “Revolution 9” e que depois seria retomada por Lennon em sua carreira solo, # 9 Dream, e em diversas outras citações do ex-beatle.

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The Beatles – Yellow Submarine

junho 17, 2008


Yellow Submarine

It’s All Too Much

Hey Bulldog

All Together Now

All You Need Is Love

Yellow Submarine é do álbum, de uma das mais famosas canções dos Beatles e também de um desenho animado em clima psicodélico protagonizado pelo grupo. A história do filme se passa na cidade de Pepperland, quando os Blue Meanies atacam a cidade para acabar com o amor, a música e as cores. É quando os Beatles entram em ação a bordo do submarino amarelo para acabar com os maldosos azuis. O filme é recheado de músicas e cores e é considerado um marco na animação.

Sobre as Músicas.

  • Há somente quatro músicas inéditas do grupo no álbum: “Only a Northern Song” (Gravada durante as sessões do álbum “Sgt. Pepper’s”), “All Together Now”(gravada em 1967), “Hey Bulldog” (gravada durante as sessões do single “Lady Madonna” no início de 1968) e “It’s All Too Much” (também de 1967).
  • “All You Need Is Love” e “Yellow Submarine” já haviam sido gravadas e lançadas anteriormente respectivamente em um single de 1967, e Revolver.
  • As músicas de autoria do produtor George Martin foram gravadas por uma orquestra, são músicas instrumentais.

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The Beatles: The Beatles

junho 16, 2008


The Beatles é o nono álbum oficial dos Beatles, epônimo, lançado em 22 de novembro de 1968. Também conhecido como álbum branco, pela sua capa totalmente alva, identificada apenas com o nome da banda em alto-relevo, inicialmente iria se chamar A Doll’s House.

Segundo a Associação Estadunidense da Indústria de Discos, o álbum branco é o nono disco mais vendido em todos os tempos nos Estados Unidos. E foi eleito o décimo melhor disco de todos os tempos na Lista dos 500 melhores álbuns de sempre da Revista Rolling Stone, especializada em música pop.

Todas as faixas compostas por Lennon/McCartney, exceto onde indicado.

Disco 1

Lado A

  1. Back in the U.S.S.R.” – 2:43
  2. Dear Prudence” – 3:56
  3. Glass Onion” – 2:17
  4. Ob-La-Di, Ob-La-Da” – 3:08
  5. Wild Honey Pie” – 0:52
  6. The Continuing Story of Bungalow Bill” – 3:13
  7. While My Guitar Gently Weeps” (George Harrison) – 4:45
  8. Happiness Is a Warm Gun” – 2:43

Lado B

  1. Martha My Dear” – 2:28
  2. I’m So Tired” – 2:03
  3. Blackbird” – 2:18
  4. Piggies” (Harrison) – 2:04
  5. Rocky Raccoon” – 3:32
  6. Don’t Pass Me By” (Ringo Starr) – 3:50
  7. Why Don’t We Do It in the Road?” – 1:40
  8. I Will” – 1:45
  9. Julia” – 2:54

Disco 2

Lado A

  1. Birthday” – 2:42
  2. Yer Blues” – 4:00
  3. Mother Nature’s Son” – 2:47
  4. Everybody’s Got Something to Hide Except Me and My Monkey” – 2:24
  5. Sexy Sadie” – 3:15
  6. Helter Skelter” – 4:29
  7. Long, Long, Long” (Harrison) – 3:03

Lado B

  1. Revolution 1” – 4:15
  2. Honey Pie” – 2:40
  3. Savoy Truffle” (Harrison) – 2:54
  4. Cry Baby Cry” – 3:02
  5. Revolution 9” – 8:13
  6. Good Night” – 3:11

História

Neste disco, ficou evidente o individualismo que cada um dos Beatles ia assumindo em suas respectivas vidas, e as diferentes opções artístícas que iam tomando em suas carreiras. Várias canções da dupla Lennon/McCartney já seriam claramente identificadas como composições individuais. Devido às individualidades, começou a se tornar notória a diversidade da produção musical do grupo.

Os Beatles começaram a gravar o álbum em 30 de maio de 1968, terminando somente em 14 de outubro do mesmo ano, nos estúdios da Abbey Road. A tensão entre o grupo era muito evidente. Parte dela era gerada pela presença constante no estúdio da mulher de John Lennon, Yoko Ono. John, por sua vez, envolvia-se cada vez mais com as drogas. Aproveitando-se disso, Paul McCartney tentava se impor como a figura líder do grupo. E ainda havia mágoas pela recente briga para ver quem seria o novo empresário do grupo, já que Brian Epstein havia morrido um ano antes.

George Harrison, por seu lado, queria uma participação maior nos álbuns dos Beatles, já que na época estava compondo mais. Um dos sintomas mais eloqüentes da então incompatibilidade entre os membros da banda, foi a decisão de Ringo Starr, que à certa altura das gravações acabou abandonando o grupo, alegando que seu trabalho era minimizado pelos outros três membros. Ele voltaria logo depois, a pedido de John, Paul e George.

Embora não façam parte do álbum, “Hey Jude” e “Revolution” foram gravadas na época, fazendo parte do compacto mais vendido dos Beatles.

George Martin, produtor dos Beatles, sugeriu que o álbum fosse reduzido, mas o grupo se recusou a isso. Mesmo assim, algumas músicas gravadas na época ficaram de fora do álbum, sendo lançadas mais tarde. Outras permaneceram inéditas.

Sobre as canções

Há várias referências pessoais nas canções do álbum. Algumas delas foram compostas pelos Beatles quando eles estavam fazendo meditação transcedental com o guru Maharishi Mahesh Yogiem Rishikesh, na Índia.

  • Back in the U.S.S.R.” de Paul McCartney foi gravada na época em que Ringo largou o grupo. Paul assumiu a bateria. A música é no estilo surf music dos Beach Boys e uma paródia à música de Chuck Berry, “Back In The U.S.A.”.
  • A canção Dear Prudence foi composta na Índia por John Lennon, para animar Prudence, irmã de Mia Farrow, que fazia parte da troupe que por lá excursionava.
  • Glass Onion é uma música de John falando sobre fãs que tentavam descobrir mensagens subliminares nas músicas dos Beatles.
  • Ob-La-Di, Ob-La-Da é de Paul. John, George e Ringo ficaram cansados de tanto gravar esta música, que tomou cerca de 60 takes, a ponto de John declarar que odiava a canção. Se tornou primeiro lugar nas paradas de sucesso inglesas em uma regravação com o grupo Marmelade.
  • Wild Honey Pie foi composta e gravada somente por Paul.
  • The Continuing Story Of Bungalow Bill de John, trouxe a participação de Yoko Ono (mulher de John) e Maureen Cox (mulher de Ringo) na vocalização.
  • Esse álbum tem participação especial (rara para os Beatles) do guitarrista Eric Clapton, em While My Guitar Gently Weeps. A canção é uma composição de George Harrison, amigo íntimo de Eric. Embora Eric tenha feito o solo de guitarra da música, seu nome não foi creditado no álbum.
  • Hapiness Is A Warm Gun, de John, foi banida da rádio BBC devido ao seu apelo sexual.
  • Martha My Dear, de Paul, foi feita em homenagem à sua cachorra. Contou com a participação de músicos de estúdio e de George Harrison no contra-baixo e John na guitarra.
  • I’m So Tired, escrita na Índia por John, se refere ao cansaço causado pela meditação.
  • Blackbird, balada de Paul, gravada somente por ele.
  • Piggies, outra música de George Harrison, não contou com a participação de John na gravação.
  • Rocky Racoon, de Paul, contou com a participação de George Martin no piano ao estilo de velhos salões do oeste americano.
  • Don’t Pass Me By primeira composição de Ringo Starr a ser gravada pelos Beatles.
  • Why Don’t We Do It In The Road? de Paul, só foi gravada por Paul e Ringo. Foi a primeira música a ser gravada que não contou com a participação de todos os membros do grupo.
  • I Will de Paul, escrita para Linda Eastman, que mais tarde se tornaria sua mulher. Foi a primeira música que Paul dedicou a ela. A música não contou com a participação de John e George.
  • Julia de John, dedicada a sua mãe. Somente John participou da gravação. Em 2001, Sean Lennon, filho de John, cantou a música no especial em homenagem a John, Come Together.
  • Birthday uma das últimas músicas que John e Paul colaboram juntos para a composição. Contou com a participação de Yoko Ono e Patti Harrison (mulher de George) na vocalização.
  • Yer Blue de John. John cantou a música no Rock and Roll Circus dos Rolling Stones junto a Eric Clapton e Keith Richards em 1968. Foi a única música dos Beatles que John cantou ao vivo no Festival de Toronto em 1969.
  • Mother Nature’s Song composta e gravada somente por Paul. Paul declarou que compôs “Mother Nature’s Son” lembrando-se de seus tempos de infância, quando ficava encantado ao passear com sua turma de classe pelos campos ingleses ouvindo o professor discorrer sobre as espécies de pássaros.
  • Everybody’s Got Something to Hide Except Me and My Monkey de John.
  • Sexy Sadie, fala sobre a desilusão de John pelo fato do guru Maharishi ter tentado seduzir Mia Farrow.
  • Helter Skelter foi uma tentativa de Paul gravar a música mais barulhenta que ele pudesse fazer depois de saber que o grupo The Who havia feito algo semelhante em “I Can See For Miles”. Existe uma versão de 27 minutos que não entrou no álbum e continua inédita até hoje. Em 1987, o grupo irlandês U2 regravou a música.
  • Long, Long, Long de George Harrison.
  • Revolution 1 é praticamente uma versão acústica da música “Revolution” que apareceu no compacto junto com “Hey Jude”.
  • George compôs Savoy Truffle inspirado em uma caixa de bombons, especialmente para seu amigo Eric Clapton, doido por doces.
  • John baseou-se em histórias que ouvia quando era criança para compor Cry Baby Cry
  • Uma das maiores provas da pesença de Yoko Ono no álbum foi a música Revolution 9. A música é uma colagem de sons que posteriormente se tornaria o estilo dos três primeiros álbuns experitmentais de John e Yoko. Paul foi o único beatle a não participar das gravações.
  • Good Night, escrita por John para seu filho, Julian. Foi cantada por Ringo acompanhado em estúdio por uma orquestra e encerra o álbum.

Curiosidades

  • Charles Manson baseou-se em algumas canções do álbum para justificar uma série de assassinatos que praticou. Ele e seus seguidores invadiram casas de pessoas ricas em Los Angeles e cometeram chacinas escrevendo com sangue das vítimas o nome das músicas “Helter Skelter“, “Piggies” e “Blackbird“. Segundo ele, estas músicas previam o apocalipse e uma iminente guerra racial.
  • Várias músicas foram gravadas de forma acústica pelos Beatles na mansão de George Harrison em Esher, Londres. Estas canções fazem parte de vários álbuns bootlegs. Algumas foram posteriormente lançadas no álbum Anthology 3.
  • Músicas que ficaram de fora do álbum:
    • “What’s the New Mary Jane” de John Lennon. Aparece no álbum Anthology 3.
    • “Not Guilty” de George Harrison, gravada por ele no álbum “George Harrison” de 1979. A versão dos Beatles aparece no álbum Anthology 3.
    • “Mean Mr. Mustard” de John, apareceu no álbum Abbey Road.
    • “Polythene Pam” de John, apareceu no álbum Abbey Road.
    • “Circles” de George, gravada catorze anos mais tarde em seu álbum solo “Gone Troppo” de 1982.
    • “Sour Milk Soul” de George, gravada por Jackie Lomax em uma sessão que contou com George na guitarra, Paul no baixo e Ringo na bateria.
    • “Junk” de Paul, apareceu em seu primeiro álbum solo “McCartney” de 1971.
    • “Child Of Nature” de John, apareceu em seu álbum solo Imagine de 1971 com outro título e outra letra, “Jealous Guy”. A versão com a letra original pode ser encontrada em bootlegs.
    • Hey Jude” lançada somente em compacto. A música é de autoria de Paul McCartney, e foi feita em homenagem ao filho de John Lennon, Julian Lennon, que na época convivia com o divórcio dos pais (John e Cynthia Powell).
    • “Revolution” fez parte do lado B do compacto de “Hey Jude”, de autoria de John, é a versão mais rock da música.

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The Beatles: Magical Mystery Tour

junho 15, 2008



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Magical Mystery Tour é a trilha sonora do filme homônimo estreado pelos Beatles em dezembro de 1967 no canal de TV britânico BBC. Lançado no dia 27 de novembro de 1967 no formato LP (Long Play) nos EUA, e no dia 8 de dezembro de 1967 no formato EP (Extended Play) duplo na Inglaterra. O resto do mundo seguiu o formato inglês.

História

Após o choque da morte de Brian Epstein, os quatro Beatles se reuniram no dia 1 de setembro de 1967 para traçar os rumos da banda. Decidiram seguir com o projeto “Magical Mystery Tour” e no dia 5 de setembro iniciam a gravação de I Am the Walrus. Este projeto geraria sete canções e um filme.

Com apenas seis músicas, a EMI decidiu lançá-lo no formato EP duplo, junto a um mini-livro de 28 páginas e com as letras das canções. A Capitol Records, gravadora responsável pelos lançamentos dos Beatles nos EUA, não achou conveniente este formato para o mercado americano e resolveu lançá-lo no formato LP. Para isso, concentrou todas as músicas do lançamento em EP no lado 1, e utilizou as cinco músicas lançadas durante o ano de 1967 com compacto simples no lado 2. O formato do lançamento inglês foi seguido pelo resto do mundo, inclusive no Brasil. O formato americano permaneceu inédito no mundo até novembro de 1976, quando atendendo a pedidos dos fãs foi editado na Inglaterra, e em seguida ao redor do mundo. Atualmente, este é o formato que prevalece.

A gravação

A gravação das músicas da trilha sonora do filme iniciou-se no dia 5 de setembro de 1967 com “I Am The Walrus” e estendeu-se até o dia 17 de novembro de 1967. Neste período, sete músicas forma gravadas ( as seis do EP, mais “Hello Goodbye” que junto com “I Am The Walrus” foi lançada como compacto simples no dia 24 de novembro de 1967).

As faixas dos discos

Edição LP (Long Play)

Lançado em 27 de novembro de 1967 nos EUA

Lado 1

Lado 2

Edição EP (Extended Play)

Lançado em 8 de dezembro de 1967 na Inglaterra EP 1

  • Magical Mystery Tour
  • Your Mother Should Know
  • I Am The Walrus

EP 2

  • The Fool On The Hill
  • Flying
  • Blue Jay Way

Sobre as canções

  • “The Fool On The Hill” foi composta por Paul McCartney, ela fala sobre um homem que é considerado bobo pelos outros. Segundo Alistair Taylor, um amigo de Paul, que o acompanhava durante uma manhã em Primrose Hill andando com sua cadela Martha, Paul notou que Martha havia desaparecido então ele olhou a sua volta e viu um homem de casaco de chuva, ao achar Martha o homem lhe falou sobre a vista da montanha, Paul então olhou a sua volta e ao olhar para o homem novamente ele havia desaparecido misteriosamente assim como havia aparecido.
  • Paul também escreveu “Hello Goodbye” que foi o lado A do compacto que trazia “I Am The Walrus” no lado B. John depois da separação do grupo disse que se sentia desconfortável porque suas melhores músicas foram lado B de músicas sem muito valor como neste caso.
  • I Am the Walrus” também foi escrita por John durante uma viagem de ácido. Com letra sem sentido, foi feita para confundir pessoas que tentavam analisar suas músicas. Ao estilo psicodélico, tem um ritmo inspirado em uma sirene policial.
  • All You Need is Love” foi escrita por John, foi apresentada na primeira produção transmitida ao vivo via sátélite (programa Our World) em 25 de junho de 1967. A transmissão foi feita para 26 países e atingiu 350 milhões de espectadores. Segundo George Martin a música era uma mensagem dos Beatles ao mundo que dizia que o “amor é tudo”. Participaram do coro da música astros como Mick Jagger e Keith Richards (Rolling Stones), Marianne Faithfull, Eric Clapton, Keith Moon (The Who) e Graham Nash além de Mike McCartney (irmão de Paul), Jane Asher (namorada de Paul), Patti Harrison (mulher de George) entre outros.
  • “Flying” é um instrumental e foi a primeira música composta pelos quatro integrantes a ser gravada. A segunda seria “Dig It” do álbum Let It be. Se chamaria inicialmente “Aerial Tour Instrumental”.
  • “Baby You’re Rich Man” foi a primeira a não ser gravada nos estúdios da Abbey Road. Tem duas partes, uma escrita por John e outra por Paul que depois viraram uma música só.
  • “Blue Jay Way”, George escreveu esta música enquanto esperava seu amigo Derek Taylor chegar em uma casa que ele, George, queria alugar na Los Angeles Street e que se chamava Blue Jay Way.
  • Embora tenham sido lançadas anteriormente ao álbum Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (gravadas no final de 1966), as músicas “Penny Lane” e “Strawberry Fields Forever” entraram para o álbum Magical Mystery Tour. George Martin, o produtor dos Beatles, disse que este foi o melhor compacto feito pelos Beatles. “Penny Lane” é uma composição de Paul e fala sobre lugares de Liverpool, onde os integrantes dos Beatles nasceram. David Manson tocou trumpete na música, os Beatles lançaram um filme promocional da música que não foi filmado em Liverpool mas sim em Londres. “Strawberry Fields Forever” é um música de John no mais alto estilo psicodélico. Também traz um tema que remete a Liverpool, se referindo a lugares da cidade, “Strawberry Fields” era um orfanato em Liverpool onde John costumava brincar quando era pequeno.

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The Beatles: Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967)

junho 14, 2008



Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band é o oitavo álbum lançado pela banda britânica de rock The Beatles. É frequentemente citado como o melhor e mais influente álbum da história do rock e da música. Gravado em 129 dias em aproximadamente 700 horas, foi lançado em 1 de junho de 1967 na Inglaterra, e no dia seguinte nos Estados Unidos. Considerado como álbum inovador desde sua técnica de gravação até a elaboração da capa. Pelo pouco apelo comercial, não foi tocado nas rádios, mas vendeu 11 milhões de cópias só nos Estados Unidos. Em 2003, a revista especializada em música Rolling Stone colocou Sgt. Pepper’s no topo de uma lista de 500 melhores álbuns de todos os tempos[5].

Dois dos maiores sucessos da banda, Strawberry Fields Forever e Penny Lane, estariam em Sgt.Pepper´s, mas foram lançados como um single (compacto). O disco recebeu 4 Grammys, entre eles “Álbum do Ano”.

História

Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band foi gravado na época que a Beatlemania estava em declínio. Os Beatles estavam cansados das turnês e tinham acabado de fazer uma em agosto de 1966. Devido às declarações de John Lennon dizendo que os Beatles eram mais populares que Jesus Cristo, algumas cidades não os receberam bem, e na Filadélfia eles acabaram enfrentado tumultos devido a esta declaração. Devido a isso tudo, os Beatles resolveram se tornar uma banda de estúdio e não mais excursionar. Para os críticos, isso significaria o fim da banda.

Retirando-se das turnês, pela primeira vez na carreira eles tiveram tempo de se dedicar mais ao próximo álbum. Para isso tiveram acesso ilimitado a tecnologia dos estúdios da Abbey Road, afinal eles eram o grupo de maior sucesso da EMI. Na época da gravação do álbum, os integrantes da banda tinham desenvolvido outros interesses musicais e começavam a incorporam uma variedade de influências. Eles estavam tomando familiaridade com novos instrumentos como por exemplo o órgão Hammond e o piano elétrico; familiarizando-se com vários instrumentos de cordas, de sopro, de percussão e alguns instrumentos exóticos como a sitar. Os Beatles também usaram o efeito do novo pedal wah-wah e da fuzzbox; aumentavam a velocidade de vozes e intrumentos com os microfones Leslie.

O Sgt. Pepper coincidiu com a introdução de importantes inovações na música. O trabalho de Bob Dylan, Frank Zappa, Jimi Hendrix, Phil Spector, e Brian Wilson estavam radicalmente redefinindo não só em termos de composição como de gravação. Os estúdios de gravação e a tecnologia tinham alcançado um alto grau de desenvolvimento. As velhas regras de composição estavam sendo abandonadas; as músicas tinham um complexo tema lírico e tornavam-se mais longas.

Pouco tempo depois da retirada dos palcos, os Beatles lançaram um compacto com Penny Lane e Strawberry Fields Forever. A idéia de fazer um álbum conceitual, em que todas as canções estão ligadas, surgiu de Paul McCartney. A idéia central era fazer um álbum como se os Beatles fossem realmente a Banda de Sgt. Pepper’s (ou Banda do Clube de Corações Solitários do Sargento Pimenta) porém o conceito foi abandonado a partir da segunda canção.

Gravado em uma época de psicodelia e experimentação, o álbum, produzido por George Martin é um precurssor de técnicas de gravação e composição. Foi o primeiro disco gravado em oito canais, com dois consoles de quatro canais. Foi, além disto, um êxito de vendas e popularidade. Incorporou técnicas muito inovadoras no mundo da música.

A idéia central do álbum consistiu na que os Beatles tomaram o papel da Banda do Clube de Corações Solitários do Sargento Pimenta, deixando para trás limitações e transformando o rock em objeto de culto. Em 13 canções levam ao límite o conceito do rock, agregando orquestações, instrumentos hindús, gravações tocadas ao revés e sons de animais. Rock, music hall, baladas, jazz e até música oriental se mesclam em Sgt. Pepper.

As gravações

Sobre as músicas

O disco começa com o ruído proveniente de um público expectador, que antecede os primeiros riffs de guitarra elétrica da canção que dá título ao disco. O resto da canção é uma mescla de guitarras e vozes dos quatro Beatles.

Depois dese tema, sem pausas nem silêncios, começa With a Little Help from My Friends, cantada pelo baterista Ringo Starr. Antes da canção começar só se ouve Paul McCartney apresentando Billy Shears, que na verdade seria o nome de Ringo na banda fictícia de Sgt Pepper’s. Ringo começa então a cantar “With a Little Help from My Friends”, de autoria de John com colaboração de Paul McCartney na letra. “With A Little Help From My Friends” tornar-se-ia a número 1 nas paradas de sucesso em uma regravação com Joe Cocker um ano mais tarde.

Lucy in the Sky with Diamonds de John Lennon, sofreu especulação que suas iniciais – LSD – seriam em referência a droga que os Beatles consumiam, ainda que John tenha desmentido isto, alegando que o título aludía a um desenho de seu filho. A psicodélica melodia foi alterada ao extremo que se pensa que cada nota está com uma velocidade superior ou inferior à anterior. Devido a suposta menção às drogas a faixa foi banida pela BBC. Na época John e George Harrison já haviam experimentado LSD, mas em julho de 1967 Paul declarou na imprensa que também havia experimentado a droga. Em 2004, Paul McCartney disse em uma entrevista que “Lucy In The Sky With Diamonds” realmente era sobre LSD.

Getting Better é outro tema que mudaria as estruturas básicas do rock para transformar-las em algo totalmente novo. Com sua constante guitarra, este tema é um canto à felicidade e esperança de mudança. Neste título se evidência, na letra, o contraste das atitudes de Lennon e McCartney. Segundo os Beatles mesmos, “Getting Better” era uma frase muito repetida por Jimmy Nicol, o baterista que uma vez substituiu Ringo Starr em uma turnê.

“Fixing a Hole”, parece ter sido influenciada pela época dos anos 20 ou 30, ainda que possuía também algo inovador, como a combinação de guitarras e teclado e a capacidade de McCartney de alternar entre harmonias. Esta canção foi apontada como uma referência ao uso de heroína, o que nunca foi confirmado.

She’s Leaving Home, uma bela peça musical contou com o uso de cordas clássicas e harpas, na dor de uma jovem que abandona seu lar. É comparada por muitos críticos com grandes obras da música clássica. Dizem que a idéia de compor-la surgiu de uma notícia que contava a história de uma jovem que fugiu de seu lar para poder viver com seu namorado, mas a esta verdadeira história não durou muito tempo já que a jovem voltou para casa na semana seguinte. Na canção, John e Paul cantam acompanhados por músicos de estúdio. Os arranjos da música não foram feitos por George Martin, o produtor dos Beatles. Segundo Paul, ele havia procurado George para fazer os arranjos, mas como este estava muito ocupado, Paul acabou chamando Mike Leander o que ocasionou um certo aborrecimento em George Martin na época.

O som da seguinte canção, “Being for the Benefit of Mr. Kite!”, nos remete a um grande circo, com clavicordes, órgãos, uma bateria hipnótica, voz nasal e fria de Lennon, tém possivelmente uma das melhores atmosferas jamáis criadas por um produtor. Esta canção escrita por John foi inspirada em um cartaz de um circo de 1843.

“Within You Without You” é ao estilo hindú de autoria de George Harrison, com sua sitar e acompanhamento de violinos com escalas orientais enaquanto com sua voz nos fala de Deus, das pessoas e de amor. Só há a participação do próprio autor na gravação. Ela é acompanhada por músicos indianos e é baseada na música de Ravi Shankar. Foi a única composição de George a entrar no disco; ele também compôs e gravou “Only A Northern Song” que acabou ficando de fora e entrando no disco Yellow Submarine

When I’m Sixty-Four, uma obra típica de McCartney, mostra uma história sobre o amor eterno, com ar de cabaret, devido ao uso de clarinetes, que a faz única e inconfundível, sem deixar de ser puramente ingênua. Esta canção foi escrita por McCartney na sua adolescência. Foi a primeira faixa a ser gravada para o disco.

“Lovely Rita” um pop renovado em contraste com a canção anterior, com excelentes pianos e vozes de McCartney e Lennon. Conta a história de Rita, uma “Meter Maid” (controladora de parquímetros).

Este tema contém uma misteriosa mensagem aludindo a suposta morte de Paul McCartney. A lenda da morte do músico dizia que ele havia morrido em um acidente de carro (por isso muitas de suas canções fazem alusão a este dia e esta data), não notou que as luzes do semáforo mudaram por estar olhando para uma inspectora de parquímetros (em ingles,Meter maids), esta mensagem se encontra na última cancão do album, ainda que realmente não se saiba ao certo sobre a lenda da morte de McCartney e sua substituição por William Campbell (de nome artístico Billy Shears).

“Good Morning Good Morning” com um galo cantando anunciando o amanhecer, para dar lugar a uma canção um tanto rara e acelerada. Foi idealizada por Lennon a partir de um aviso de cereais de milho Kellogs, uma conhecida marca identificada por um galo. No final foram incorporados uma série de ruídos de animais que aparentemente comem uns aos outros. Com o ruído do galo passamos à próxima canção.

Quase chegando ao final, a “Reprise” da primeira canção tem basicamente seu mesmo ritmo, ainda que um pouco mais rápida, somando-se uma guitarra que a faz inconfundível e mantém um ritmo rockeiro.

Para terminar: A Day in the Life, uma obra de arte criada tanto por Lennon como por McCartney, baseado em una colagem de notícias tomadas de um jornal e suas respectivas reflexões na voz nasal e sonhadora de John, permitindo-lhe fazer uma visão crítica muito especial do que se descreve na canção. Todo em um meio difuso e quase acústico, que se vai sumindo pouco a pouco e ressurge em um ascendente ruído sinfônico até chegar as notas mais agudas possíveis para quebrar em um pedaço cantado e escrito por Paul McCartney. O relógio soa para sinalizar que este divisão não é acidental. Sua função era avisar a Paul quando devería começar cantar. A quantidade de instrumentos não era suficiente para chegar ao por isso a gravação foi superposta quatro vezes com leves diferenças de tempo. Desta forma parecia uma orquesta de 160 instrumentos. O resultado final soa como uma aterrisagem de um vôo, cortada súbitamente por um relógio despertador.

Músicas que ficaram de fora

Os Beatles gravaram outras canções na época que não fizeram parte do álbum.

Strawberry Fields Forever, na verdade a primeira canção gravada para fazer parte do álbum, escrita por John Lennon com o título em referência ao orfanato de Salvação do Exército que ficava perto da casa em que John viveu na infância em Liverpool. Penny Lane, escrita por McCartney, traz referências a sua juventude em Liverpool.

Tanto “Strawberry Fields Forever” e “Penny Lane” tinham sido originalmente gravadas para o novo álbum, mas em janeiro de 1967 o produtor George Martin respondou a pressão da EMI para o lançamento de um novo single (os Beatles não lançavam um desde agosto de 1966) e lançou as duas canções em fevereiro de 1967. Como no reino Unido era prática não duplicar lançamentos de canções recém lançados em single nos álbuns, as duas canções ficaram de fora do Sgt. Pepper. As canções fizeram parte do lançamento norte-americano para a trilha sonora do filme Magical Mystery Tour ainda em 1967 e lançados no resto do mundo em 1973 no álbum com homônimo ao americano de 73. George Martin mais tarde diria que a decisão de excluir as duas canções de Sgt. Ppper’s foi o maior engano de sua carreira.[6]

“Only a Northern Song”, uma composição de George Harrison com um cometário sarcástico em referência ao contrato dos Beatles com a companhia Northern Songs. Depois de gravar esta canção, George resolveu gravar outra composição sua para o álbum, “Within You Without You”. “Only a Northern Song” foi lançada posteriormente como parte da trilha sonora para o desenho animado Yellow Submarine em 1968.

“Carnival of Light”, uma composição de Paul McCartney com colagens sonoras. A canção jamais foi lançada nem oficialmente nem em bootlegs. backwards, sped up electric guitar noises has appeared on various filesharing networks.

A capa

Sgt. Pepper não só se destacou por sua música, mas pelo conceito e pela capa feita com uma fotografia de Michael Cooper com os quatro Beatles vestidos como sargentos diante de uma colagem feita por Peter Blake com vários rostos de pessoas célebres, entre os quais Marilyn Monroe, Marlon Brando, Bob Dylan, Cassius Clay, D.H. Lawrence e até Shirley Temple. Também apareceríam Karl Marx, Gandhi, Hitler e Jesus Cristo, mas estes foram deixados de fora. Jesus Cristo não foi incluído por causa da declaração um ano antes de John dizendo que os Beatles eram mais populares que Jesus Cristo, Gandhi foi retirado por receio da gravadora em ofender o mercado indiano. Para evitar processos a gravadora pediu autorização às personalidades. O ator Leo Gorcey teve sua imagem retirada por pedir um pagamento pelo uso da sua imagem. O rosto do ator mexicano Germán Valdés “Tin Tan” aparecía na capa, mas ele se não autorizou sua exibição na última hora, enviando em seu lugar uma árvore da vida de Metepec (planta tradicional mexicana) que aparece em canto da fotografia. Em 2007, o jornal britânico The Independent On Sunday afirma que o ditador nazista Adolf Hitler estaria escondido na capa, aparecendo em parte entre o baterista Ringo Starr e pelo atleta e ator Johnny Weissmuller.[7]

Muitos acreditam que a capa contém uma mensagem oculta sobre a suposta morte de Paul McCartney, já que na parte inferior deles parece haver uma tumba adornada com flores e um contrabaixo (também feito de flores) e com 3 cordas apenas, o que significaría que faltava um Beatle.

Foi o primeiro disco que se vendeu com as letras das canções impressas. Mesmo se tentando evitar isto, já que as letras eram propiedade intelectual dos “fab four”.

Lista de Celebridades que aparecem na capa do disco

Homenagens ao álbum

  • Um filme e sua trilha sonora, LP, Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, foi lançado em 1978 homenageando não só o álbum original mas os Beatles, pois na produção da “RSO” contém músicas de outros álbuns dos Beatles também. O filme produzido por Robert Stigwood e estrelado por Peter Frampton (como Billy Shears) e Bee Gees (como the Hendersons) inclui a participação de Steve Martin—na sua primeira atuação em filmes—, no papel do Dr. Maxwell; George Burns, no papel do Mr Kite; Alice Cooper, no papel do Sun King; Billy Preston, no papel de Sgt. Pepper; e inclusive a participação de George Harrison e Linda McCartney, como convidados da Heartland; além de várias outras celebridades.
  • Em 1988 o New Musical Express lançou um álbum tributo chamdo Sgt. Pepper Knew My Father. As regravações das canções contaram com artistas como Wet Wet Wet, The Christians, e Sonic Youth entre outros.
  • Com o pseudônimo de The Beachles, o compistor e músico Clayton Counts misturou Sgt. Pepper’s a Pet Sounds dos Beach Boys e lançou o trabalho Sgt. Petsound’s Lonely Hearts Club Band em 2006.
  • A MOJO Magazine lançou o Sgt. Pepper…With a Little Help From His Friends em março de 2007, um tributo comemorativo pelo quadragésimo aniversário do álbum dos Beatles. As regravações incluiram entre outros o Simple Kid e o Echo & The Bunnymen.
  • Um regravação comemorativa do quadragésimo aniversário foi feita na rádio BBC em 1 de junho de 2007 e contou com a participação de Bryan Adams, Oasis, Travis e Stereophonics entre outros.

A capa também servido de inspiração por muito tempo:

  • The Rutles com o seu Sgt.Pepper’s.
  • Frank Zappa and the Mothers of Invention no álbum We’re Only in It for the Money em 1968
  • O desenho animado The Simpsons fez uma paródia da capa de Sgt. Pepper’s e de Abbey Road.
  • A revista Mad em uma edição de agosto de 2002 apresentando a “50 piores coisas sobre música” (“The 50 Worst Things About Music”).
  • O cantor brasileiro Zé Ramalho, na capa do álbum Nação Nordestina.
  • O cantor e guitarrista Jimi Hendrix tocava em seus shows a canção Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band

Prêmios

  • Os Beatles ganharam quatro prêmios Grammy pelo trabalho: “melhor álbum do ano”, “melhor capa de álbum”, “melhor álbum de música contemporânea” (atualmente conhecido como “melhor álbum vocal Pop”) e “melhor engenheiro de som” (Geoff Emerick). Porém perdeu três indicações: “melhor desempenho” (para Anita Kerr), “melhor desempenho de grupo ou dupla” (para The Mamas & The Papas) e melhor arranjo intrumental (perdendo por “A Day In The Life” para “Strangers In The Night”).

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The Beatles: Revolver

junho 13, 2008


Love You To

I’m Only Sleeping

And Your Bird Can Sing

Got To Get You Into My Life

Tomorrow Never Knows

Yellow Submarine

Revolver é o sétimo álbum do grupo de rock inglês The Beatles lançado em agosto de 1966. Atingiu o primeiro lugar nas paradas de sucesso americana e inglesa. É citado por especialistas como um dos melhores álbuns de rock de todos os tempos.

Considerado ainda mais inovador do que seu antecessor (Rubber Soul, de 1965), Revolver marca a adesão oficial dos Beatles ao Psicodelismo. Passeia desde a música oriental “Love You To”, aos apelos vibrantes de “Got to Get You into My Life”, da solidão lúgubre de “Eleanor Rigby“, ao experimentalismo de “Tomorrow Never Knows” e o ufanismo de “Yellow Submarine“. Nesta, particularmente, a chave da nova “abertura”: “Vamos vivendo uma bela vida/Achamos para tudo uma saída/Céu azul, mar verde e belo/Em nosso submarino amarelo”. Com os Beatles, o mundo embarcaria no submarino amarelo da fantasia, pronto para viver toda a loucura dos últimos anos da década.

Sobre as músicas

George Harrison aumenta sua participação como compositor

Pela primeira e única vez, George consegue colocar três músicas de sua autoria em um álbum dos Beatles. “Taxman” é uma crítica aos altos impostos ingleses cobrados de pessoas com altos ganhos como os Beatles. No trecho em que George canta “Mr. Wilson” e sobre “Mr. Heath” ele refere-se especificamente a Harold Wilson (Primeiro Ministro Inglês do Partido Trabalhista) e a Edward Heath (Lìder da oposição do Partido Conservador) políticos da época. “I Want To Tell You” fala sobre a sua dificuldade em se expressar em um momento que vivia uma avalanche de pensamentos. E “Love You Too”, George traz mais uma vez o uso de instrumentos indianos, a tabla e cítara e ele é o único a participar da gravação da música.

Influências das drogas

Há suposições de que músicas como “She Said, She Said”, “Dr. Robert”, “Got To Get Into My Life” tenham sido escritas durante o uso de drogas.

Na música “She Said She Said” John supostamente se inspirou em sua segunda experiênica com LSD. Há um trecho que diz “I know what it’s like to be dead” (“Eu sei como é estar morto”) frase que Peter Fonda teria lhe dito após tomar ácido. Nela George toca baixo na música após Paul largar as gravações em decorrência de uma briga com John Lennon.

“Dr. Robert” fala sobre um médico que receitava anfetaminas a seus pacientes famosos. Paul reconheceria mais tarde que “Got To Get Into My Life” falava de sua experiência com a maconha e foi feita inspirada na Soul Music americana com o uso de metais.

A música “Lucy in the Sky with Diamonds” (que viria a integrar o álbum seguinte, Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band) teria sido composta após os integrantes da banda consumirem a droga LSD, e o título da canção seria uma alusão à sigla (Lucy in the Sky With Diamonds).

Estilo psicodélico

“Tomorrow Never Knows” uma das primeiras músicas ao estilo do emergente rock psicodélico. A música foi inspirada no livro de Timothy Leary, “O Livro Tibetano da Morte”. Inicialmente se chamaria “The Void” ou “Mark I”.

Diversidade musical

“Eleanor Rigby” é mais uma música de McCartney com arranjos orquestrados e somente com a participação de Paul (assim como foi feito em “Yesterday”). Iria se chamar “Miss Daisy Hawkins”. Mas o nome da música foi mudado para “Eleanor Rigby”, em homenagem à um túmulo que ficava perto do local onde a antiga banda de John, the Quarymen se apresentava. “Yellow Submarine” escrita por Paul e cantada por Ringo, tem em sua letra um tema infantil que depois seria aproveitada para dar título a um desenho animado feito pelos Beatles. Traz sons de bolhas, barulho de água e outros barulhos gravados em estúdio.

Em “And Your Bird Can Sing” os Beatles usaram solo duplo de guitarra e era uma das músicas de John que ele não gostava. Em “I’m Only Sleeping”, George fez o solo de guitarra e depois tocou o som ao contrário.

Baladas clássicas

McCartney novamente escreve suas baladas. “For No One”, ele escreveu para sua namorada na época (Jane Asher) e se chamaria inicialmente “What Did I Die?” . E a clássica “Here, There And Everywhere” que eram uma das músicas preferidas de John.

Capa do álbum

Criada pelo alemão Klaus Voormann, amigo dos Beatles desde a época em que eles foram tocar em Hamburgo. A capa traz uma ilustração feita com desenhos e colagens de fotos (feitas pelo fotográfo Robert Whitaker).

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